quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Voltando, e...

Depois de um tempão sem postar no blog, estou de volta.
Meio sem jeito, confesso que ando também meio sem inspiração...
Poderia falar sobre quase tudo o que rola no mundo, desde as atuais respostas naturais provocadas pela ação humana no planeta, desde o comportamento sensual dos adolescentes, até a polêmica atuação do Lula (não sem antes tentar explicar a ele o que viria a ser o sentido de “polêmica”), e etc.
Mas vou escrever sobre a palavra “escândalo”.
No Aurélio há, pelo menos, seis exemplos de seu significado, sem contar as duas origens etimológicas.
Estão lá.
Foi um dos verbetes que mereceu muitas explicações: é como se tivessem escrito para uma criança de nove anos entender.
Envolve conceitos filosóficos, morais e religiosos, pelo menos, mas de maneira simples.
É claro que o verbete não chega a ter o status de “sequencia” ou “ser”, que levaram muito mais árvores à serra elétrica...
Se um comportamento como a de Geysa Arruda, no episódio Uniban, foi capaz de mobilizar uma nação enquanto o comportamento dos políticos eleitos nesta mesma nação não é capaz de causar um efeito maior do que exacerbações etílicas, pontuais e entre ressentidos político-partidários, entre colegas de trabalho numas sextas-feiras depois do expediente, meus amigos, o tal verbete “escândalo” já não tem o menor sentido.
Desejamos ver lindas celebridades nuas, seja na atual tímida mídia (se comparada aos 1970 até 1990); mas também desejamos os mesmos políticos atuando e fazendo o que sempre fizeram (apropriar-se do nosso dinheiro).
Escândalo, hoje, aos brasileiros, soa mais como “reforço de vacina”: é chato, mas, periodicamente temos de tomar. 99% dos brasileiros nem sabe o que o verbete “vacina” significa.
Mas vai lá e toma....

Um comentário:

  1. Meu amigo, seremos roubados "ad eternun!"
    Um povo preguiçoso e indolente, 70% de analfabetos funcionais, um "analfabeto-pai" no executivo, um STF que perde 3 dias julgando se um bandido (mais um) merece ficar entre nós, e depois diz que o julgamento nada valeu, que a decisão final é do analfa-mór...e um legislativo que me lembra aquela música do Chico (a pátria mãe subtraída)...

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