Depois de um tempão sem postar no blog, estou de volta.
Meio sem jeito, confesso que ando também meio sem inspiração...
Poderia falar sobre quase tudo o que rola no mundo, desde as atuais respostas naturais provocadas pela ação humana no planeta, desde o comportamento sensual dos adolescentes, até a polêmica atuação do Lula (não sem antes tentar explicar a ele o que viria a ser o sentido de “polêmica”), e etc.
Mas vou escrever sobre a palavra “escândalo”.
No Aurélio há, pelo menos, seis exemplos de seu significado, sem contar as duas origens etimológicas.
Estão lá.
Foi um dos verbetes que mereceu muitas explicações: é como se tivessem escrito para uma criança de nove anos entender.
Envolve conceitos filosóficos, morais e religiosos, pelo menos, mas de maneira simples.
É claro que o verbete não chega a ter o status de “sequencia” ou “ser”, que levaram muito mais árvores à serra elétrica...
Se um comportamento como a de Geysa Arruda, no episódio Uniban, foi capaz de mobilizar uma nação enquanto o comportamento dos políticos eleitos nesta mesma nação não é capaz de causar um efeito maior do que exacerbações etílicas, pontuais e entre ressentidos político-partidários, entre colegas de trabalho numas sextas-feiras depois do expediente, meus amigos, o tal verbete “escândalo” já não tem o menor sentido.
Desejamos ver lindas celebridades nuas, seja na atual tímida mídia (se comparada aos 1970 até 1990); mas também desejamos os mesmos políticos atuando e fazendo o que sempre fizeram (apropriar-se do nosso dinheiro).
Escândalo, hoje, aos brasileiros, soa mais como “reforço de vacina”: é chato, mas, periodicamente temos de tomar. 99% dos brasileiros nem sabe o que o verbete “vacina” significa.
Mas vai lá e toma....
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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Meu amigo, seremos roubados "ad eternun!"
ResponderExcluirUm povo preguiçoso e indolente, 70% de analfabetos funcionais, um "analfabeto-pai" no executivo, um STF que perde 3 dias julgando se um bandido (mais um) merece ficar entre nós, e depois diz que o julgamento nada valeu, que a decisão final é do analfa-mór...e um legislativo que me lembra aquela música do Chico (a pátria mãe subtraída)...