Não me tente
Não tente me prender
Se não puder fugir
Eu posso morrer
Nasci livre
Como todo qualquer
E aprendi a me virar
A viver no sertão
Na cidade
Na beira do mar
Veja, não preciso
Da sua bondade
Talvez de aceitação
Preciso acreditar
Mais no justo
Que no perdão
Não me ature:
Eu sou fibra
No cinza das fachadas
Eu me banho
Na areia das estradas
Bebo a água das poças
Faço pouco das troças
E amo um bando:
Única vaidade
Não queira saber
Quantos ninhos eu fiz
Todos são verdade
Enfim, hoje eu ecôo
Pela eternidade
Onde entrei
Pela porta da frente
Não dá pra seguir
As pegadas de quem voa
Nem acima do bem
Ou do mal
Imagine-me livre
Um frágil, um forte,
Apenas livre
Como sempre
Feito um pardal
sábado, 26 de setembro de 2009
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