domingo, 27 de setembro de 2009

Para minha filha adolescente

Você sabe que está apaixonada e não é correspondida quando não consegue pensar em outra coisa senão no objeto de sua paixão. Você tenta pensar em outra coisa e... lá está ele. Você ri de coisas que parecem que aconteceram. Você sente raiva por isso e pelas outras coisas. Você bate na própria cabeça e a imagem dele se refaz, mais forte. Sente vontade de procurar um contrabandista de armas pesadas, mas... não, que idéia estúpida. Tenta ser equilibrada. Pronto. Respira. Fácil: inspirar e expirar. Dor de barriga. Será que sobrou chocolate? E se desse mais uma olhadinha no orkut dele? Não, besteira. Ele vai sacar. E se ele estiver rindo de você? Alguém conhece algum contrabandista de armas pesadas?! Não. Essa idéia já estava descartada. Já sei. Você escreve 30 canções não falando nele e, quando ele não ouvi-las, não vai saber que você só pensa nele e na puta raiva que sente disso. Daí você se vinga: abandona seu blog e assim ele sofre. Há! Taí: se vinga de todos, dele, de você, da sua “burrice”, enfim da fatalidade de ser humana como outro humano qualquer. Também pode matar aquele meio litro de refri solitário na porta da geladeira....

Um comentário:

  1. Nada é mais único que o primeiro amor! Igual a todos e diferente ao mesmo tempo (quem sente o que sentimos, afinal?) é uma fase boa e má para todo o mundo. Poucos são os felizes (será mesmo o definitivo? Não seria bom conhecermos mais do mundo e das pessoas?)em ficar o resto da vida ao lado do primeiro (e último!!!???). Mais do que tudo, o primeiro amor significa que estamos ENLOUCRESCENDO!!! Cresça minha bela,sem nunca se deixar sofrer, pois sofrer é sempre, acredite: Opcional!

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